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Ideias Criativas: Transforme em Tendências e Crie Textos Virais

Idéias criativas , você já se perguntou como as transformar em tendências?

Convenhamos, nem toda ideia vai gerar um produto ou mesmo um bom texto com potencial para atingir milhares de pessoas.

Então, há uma explicação para o fato de algumas ideias criativas gerarem tantos resultados enquanto outras desaparecem na obscuridade?

Segundo Derek Thompson, autor de Hit Makers, existe sim, e neste artigo vamos entrar em mais detalhes sobre esse tema.

Hoje em dia é difícil andar por algumas cidades, escritórios ou residências sem ver um produto desenhado pela Apple.

Na década de 1950, era igualmente impossível passar pelos Estados Unidos sem encontrar algo desenhado por Raymond Loewy e companhia.

Loewy era um órfão francês que chegou a Nova York em 1919, depois de perder os pais para a pandemia de gripe.

Poucas décadas depois de sua chegada à cidade, ele era amplamente conhecido como o pai do design moderno.

Ele ajudou a recriar o carro esporte, o trem moderno e o ônibus Greyhound; projetou a fonte da Coca-Cola e a icônica caixa de cigarros Lucky Strike.

Ele parecia antecipar as necessidades das pessoas antes mesmo de entendê-lo, assim como Steve Jobs.

E acredite: ele sabia do seu dom visionário e criou uma teoria chamada “MAYA” para explicar o fenômeno por trás de suas ideias criativas que se transformaram em produtos que dominaram o mercado diversas vezes.

O conceito MAYA por trás de ideias criativas e virais

MAYA significa “Most Advanced Yet Acceptable”.

Sem o conhecimento do falecido Loewy, esse insight foi usado para explicar canções que ficaram na cabeça das pessoas na música popular, sucessos de bilheteria nos cinemas e até mesmo o sucesso de memes na mídia digital.

Esperar um novo sucesso da Nike, Apple ou Disney parece tão natural para muitas pessoas hoje em dia quanto esperar a mudança das estações.

Por milênios, os ancestrais dos fashionistas de hoje usaram as mesmas roupas, e os filhos de cada geração pareciam não ter problemas em usar as túnicas de seus bisavós.

A moda como a conhecemos não foi escrita no DNA humano. É uma invenção recente da produção em massa e do marketing moderno.

As pessoas tiveram que aprender a desejar tantas coisas novas e Loewy foi um dos primeiros a usar esse conceito para trazer suas ideias criativas para o centro das atenções.

A oficina de Raymond Loewy, como qualquer gravadora ou estúdio de Hollywood, foi uma fábrica de sucessos de sua época.

Ele acreditava que precisava conhecer a fundo seu público antes de criar produtos que atendessem seus hábitos.

Em vez de projetar produtos que os fizessem mudar de vida, ele dirigia o comportamento das pessoas.

No entanto, Loewy sentiu que sua sensibilidade para as complexidades de seus consumidores estava ligada a uma camada mais profunda de psicologia.

Sua teoria de MAYA, Mais Avançada Ainda Aceitável, abordou a tensão entre o interesse das pessoas em serem surpreendidas e em se sentirem confortáveis.

Como saber se você se depara com ideias criativas com potencial viral

Imagine entrar em uma sala cheia de estranhos.

Você olha em volta, procurando por alguém que conhece, mas não consegue encontrar um único rosto familiar.

E então, de repente, a sala se abre e você pode vê-la no meio da multidão: a pessoa que é sua melhor amiga. Como você se sentiria se tivesse alguém que conhece em um novo ambiente?

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Mais seguro e conveniente, aposto.

Vamos fazer outro teste simulado: qual das duas opções a seguir você prefere?

1: Receber R$ 9.000 agora com 100% de certeza.

2: Ter 57% de chance de ganhar R$ 22.000 e 43% de chance de não ganhar nada.

Qual você escolheria? 1 ou 2?

A maioria das pessoas escolhe a opção 1 simplesmente porque é a mais segura, além de se sentirem mais relaxadas quando vão a uma festa com o parceiro.

Não sei se você já percebeu o padrão, mas boas ideias criativas são aquelas que trazem consigo uma pitada de familiaridade além do fator inovação.

Mas vamos continuar esclarecendo como isso acontece na prática.

A última música que você ouviu foi uma música nova ou uma música que você já ouviu antes?

O fato é que 90% das vezes ouvimos músicas já conhecidas.

Para entender melhor: o Spotify tem uma playlist semanal com uma seleção de músicas inéditas chamada “Novidades da Semana”.

Uma vez houve um bug e essa playlist passou a ter músicas já conhecidas além de músicas inéditas. Quero dizer, está tudo misturado.

E adivinha?

Esta foi a maior taxa de engajamento de todos os tempos para esta lista de reprodução!

E, claro, o Spotify usou isso a seu favor, tornando essa playlist conhecida e as pessoas ouvindo mais.

Uma mistura entre o novo e o familiar.

Os produtores de filmes, como os cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde, devem avaliar centenas de projetos a cada ano, mas só podem aceitar uma pequena porcentagem deles.

E o que eles estão procurando? Algo que parece novo, mas traz algo que já é conhecido do público.

Para chamar sua atenção, os roteiristas geralmente apresentam ideias criativas e originais, como uma nova combinação de dois sucessos conhecidos:

“É Romeu e Julieta em um navio afundando!” (Titanic)

“É Toy Story com animais falantes!” (Pets — A vida secreta dos bichos).

O truque é aprender a incorporar novas ideias criativas em adaptações das antigas, para que seu público veja que a surpresa é familiar.

E quando uma ideia criativa se torna viral?

Ao escolher um estilo, o consumidor é influenciado por dois fatores opostos:

1. Atração pelo novo.

2. Aversão ao desconhecido.

A teoria de Loew explica por que algumas ideias criativas se espalham enquanto outras fracassam.

Isso porque nenhuma mudança de hábitos, seja de consumo de produtos, filmes, livros ou textos, acontece da noite para o dia.

São pequenas inovações de objetos já conhecidos que aos poucos vão construindo uma imagem na mente das pessoas.

Outra teoria que explica muito bem o sucesso versus o fracasso das ideias criativas é a teoria do “ponto de inflexão” de Malcom Gladwell.

Quanto aos smartphones, nenhum deles tinha teclado na tela porque a tecnologia ainda era cara e pouco eficiente.

Steve Jobs soube combinar várias tecnologias que já haviam sido criadas até então e trazer um produto com uma pequena mudança mas com grande impacto no mercado.

Os consumidores não estão à procura de novos produtos.

São pequenos ajustes e ajustes em produtos que eles adoram, 80% dos quais já são conhecidos e 20% de inovação.

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Uma pequena mudança pode ter um grande impacto.

Consegue ver este conceito aplicado ao seu negócio, produtos ou textos?

Vimos isso com um de nossos produtos mais antigos.

Em 2016, lancei o curso Revolução do Conteúdo para falar sobre algo que hoje é requisito básico para quem trabalha no mercado digital: produzir conteúdo para atrair clientes.

Na época, era um conceito tão novo que o produto não vendeu como o esperado porque o timing, ou a virada no mercado, ainda não havia acontecido.

E como encontrar o lugar certo? Experimente sua ideia criativa no mundo real e tente seguir estas 3 lições do princípio MAYA.

3 lições do princípio MAYA

1. O público não sabe tudo, mas sabe mais que os criadores.

Os artistas e empresários de maior sucesso tendem a ser gênios.

Mas eles não sabem como vivem seus consumidores, o que fazem todos os dias, o que os incomoda, o que os afeta.

Se a intimidade é a chave para gostar um do outro, então a intimidade, as ideias, as histórias, os comportamentos e os hábitos das pessoas são as chaves de seus corações.

Loewy tinha suas próprias teorias de beleza, mas sabia que projetar para estranhos era inicialmente como tatear em um túnel escuro em busca de um minúsculo ponto de luz.

2. Para vender algo familiar, torne-o surpreendente.

Se você quer vender algo surpreendente, esteja ciente disso.

Grande parte do produto e da arte em geral atende ao público onde ele está.

E com um pouco de inovação além do que já é feito, eles ganhariam o mercado como a Apple fez quando lançou seu iPhone.

3. As pessoas não sabem o que querem até que já estejam apaixonadas por isso.

Loewy estava constantemente trabalhando no gosto de um público que não sabia que queria algo novo.

Nas páginas finais de suas memórias, Loewy conta uma piada bem conhecida sobre um batedor e seu mestre discutindo a boa ação obrigatória do dia.

“E que boa ação você fez hoje, Ray?”

“Walter, Henry e eu ajudamos uma senhora a atravessar a rua”, diz o menino.

“Muito bem. Mas por que vocês três estavam fazendo isso?”

“Ela não queria atravessar a rua.

Se Loewy fosse um batedor, seria como um curinga.

Portanto, se você deseja ideias criativas para escrever histórias, criar conteúdo ou vender seus livros para muitas pessoas, não copie e cole o conteúdo de sucesso que você vê por aí.

Funcionou para a pessoa que teve a ideia porque pegou algo familiar e acrescentou seu próprio toque inovador.

Quer ver suas ideias criativas dominarem o mundo? Faça o mesmo. Mas faça do seu jeito.

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